segunda-feira, 22 de março de 2010

Conclusão

Após a realização deste trabalho obtivemos um conhecimento mais aprofundado sobre as diversas áreas que desenvolvemos, nomeadamente, da prática do exercício físico, do que é uma alimentação saudável e as suas novas vertentes alimentares, como o vegetarianismo, dos malefícios do tabaco, do álcool e das drogas e também da importância da higiene para o nosso bem estar físico e psicológico. Deste modo, podemos constatar que um estilo de vida saudável não é algo difícil de conseguir alcançar.
Na nossa opinião, um estilo de vida saudável é algo que contribui, bastante, para o nosso bem estar, devendo haver uma maior consciencialização por parte de toda a população, jovens, adultos e idosos, levando-os, assim, a uma prática de vida saudável. Também sabemos que existe uma certa divulgação do tema mas que, mesmo assim, existe um número muito escasso de aderência a esta prática. 
Uma boa aposta para a divulgação deste tema é, exactamente, o uso das novas tecnologias, visto que, cada vez mais, existe uma forte ligação entre os indivíduos e estas. Um bom exemplo desta constatação é o uso da Wii, uma consola, com jogos que promovem a actividade física. Assim, decidimos realizar o trabalho proposto pela professora num blog tendo como objectivo a promoção deste.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vegetarianismo - Vantagens e Desvantagens

Actualmente, a dieta vegetariana ganhou extrema popularidade em todo o mundo. Diz-se que é a chave para uma vida saudável. Algumas organizações que trabalham em prol dos direitos dos animais são estritamente contra o consumo de carne, peixe ou aves. A dieta vegetariana consiste tipicamente de grãos, vegetais e frutas. Estes são, sem dúvida, bons para a saúde. Mas alguma vez reflectiu se as refeições vegetarianas seriam completas a nível nutricional? Será que conseguem preencher todas as necessidades nutricionais do organismo? Como veremos a seguir, há vantagens e desvantagens de se ser vegetariano.



Vantagens de se ser vegetariano

A dieta vegetariana inclui principalmente grãos, frutos secos, cereais, sementes, feijões, vegetais e frutos. Portanto, é rica em fibra, ácido fólico e vitamina C. Vegetais e frutos proporcionam vitaminas e minerais que são essenciais para um corpo saudável. Feijões, Tofu e sementes são algumas boas fontes de proteína. Os vegetais consistem em fitoquímicos, que previnem algumas doenças crónicas. Vegetais verdes folhosos são ricos em antioxidantes. Vegetais e frutos proporcionam também açúcares naturais e enzimas benéficas.
Este tipo de dieta tem um baixo teor de gorduras, colesterol e gorduras saturadas. Como resultado, minimiza o risco de aumento de peso. Isto, por sua vez, reduz as possibilidades de desenvolvimento de problemas associados à obesidade. A dieta vegetariana é também útil para uma perda de peso saudável e para ajudar a baixar os níveis de colesterol e a diminuir o risco de várias condições tais como pressão sanguínea alta, doenças cardiovasculares, diabetes, artrite reumatóide, osteoporose, doenças hepáticas, pedras nos rins e cancro. Devido à ingestão de grande quantidade de fibra alimentar, a saúde digestiva é melhorada. O vegetarianismo protege também de doenças ligadas ao consumo de determinados alimentos como a doença das aves, a doença das vacas loucas, parasitas intestinais, etc...



Desvantagens de se se vegetariano
 
Embora a dieta vegetariana proporcione todos os nutrientes essenciais, há determinados nutrientes que podemos obter em maiores quantidades a partir da carne ou do peixe. A dieta vegetariana tem um teor reduzido de proteína, cálcio, vitamina B12, ferro e zinco. A vitamina B12 é encontrada em produtos de soja, cereais fortificados e produtos animais em quantidade abundante. A carne é considerada a principal fonte de vitamina B12. O leite de soja, leite e outros produtos lácteos são ricas fontes de vitamina D. carne, frango, peixe e aves contêm grandes quantidades de ferro e zinco. O leite, o queijo e o iogurte são excelentes fontes de cálcio. Estes nutrientes não são encontrados em grande quantidade na dieta vegetariana. A carne é uma fonte rica de proteína e contém todos os aminoácidos essenciais ao organismo. O fósforo presente na carne é mais facilmente absorvido que aquele presente nos legumes e nos cereais.
A dieta vegetariana não é aconselhada a culturistas ou a atletas de alta competição, uma vez que requerem uma dieta com alto teor de proteínas. Uma dieta com quantidade insuficiente de hidratos de carbono e proteínas pode levar à anemia. Problemas a nível intestinal são muitas vezes observados nos vegetarianos. Se a sua dieta estiver totalmente livre de gorduras, então não é saudável, uma vez que são necessárias determinadas quantidades de colesterol e gorduras para o desenvolvimento do sistema nervoso e para o funcionamento normal do organismo.



Embora hajam determinadas desvantagens em seguir uma dieta vegetariana, esta definitivamente oferece vantagens a nível de saúde. Se planear correctamente a sua dieta, pode ultrapassar o problema das deficiências nutricionais e melhorar a sua condição física e saúde geral. Afinal, a alimentação saudável é a chave para uma vida saudável.

terça-feira, 2 de março de 2010

OPÇÃO - Dieta Vegetariana mais saudável

Muitas são as pessoas que actualmente estão a mudar para uma dieta vegetariana. Quer porque sentem necessidade de baixar os níveis de colesterol, porque gostavam de encontrar o peso ideal ou simplesmente porque se peocupam com os animais.
Mas até que ponto é esta mudança segura? Sem carne, ou mesmo lacticínios, na sua dieta, será que lhes faltam alguns nutrientes importantes? Provavelmente não, dizem os nutricionistas. Desde que tenham o cuidado de ingerir uma variedade de comidas podem ser geralmente mais saudáveis do que os que seguem dietas tradicionais no ocidente.
"O governo federal e a American Dietetic Association concluíram que as dietas vegetarianas são nutricionalmente consistentes", diz Neal Barnard, presidente da Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM), uma organização sem fins lucrativos cujo principal enfoque é na medicina preventiva.
Os estudos levados a efeito concluíram que os vegetarianos, na verdade, se alimentam bem melhor que os não-vegetarianos, segundo Barnard. Conseguem melhores quantidades de fibra, ferro, muitas vitaminas e outros componentes anti-cancerígenos.

"Praticamente todos os nossos nutrientes essenciais provêm das plantas", afirma John McDougall, fundador do McDougall Plan for Healthy Living (Plano McDougall para Vida Saudável). "As plantas produzem 11 de 13 vitaminas. A B12, produzida por bactérias, é a única que não é fornecida em quantidades adequadas por uma dieta vegetariana."
McDougall acrescenta ainda que uma dieta baseada em plantas promove perda de peso, mas, mais importante, pode reverter doenças sérias, como as cardíacas, sem uso de medicamentos.
Um exemplo apontado ainda por McDougall é um estudo recente nos Archives of Internal Medicine, feito sobre um grupo de Adventistas do Sétimo Dia da Califórnia, composto principalmente por vegetarianos. Este estudo, em que se acompanharam 34192 pessoas durante 12 anos, concluíu que estas tinham uma esperança média de vida 10 anos superior à média da população.
Barnard acrescenta ainda que os Americanos sofrem por comer demasiado, não por falta de comida (em Portugal o cenário é semelhante). O americano típico consome demasiadas gorduras, colesterol e proteína animal, o que contribui para níveis elevados de obesidade, doenças cardíacas, cancro, osteoporose e doenças renais. "Os vegetarianos têm um risco 40% inferior de virem a sofrer de cancro e um risco muito menor de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, doenças renais e outros problemas comuns entre os que comem carne. Os vegetarianos também vivem mais e gozam de melhor saúde".
Então, trocar a carne por vegetais é saudável. E acerca de produtos lácteos e ovos? "O leite é carne líquida", afirma McDougall. "Compara os macronutrientes do queijo e do bife - são os mesmos. Ambos contêm níveis similares de colesterol, gordura e proteína animal, e são ambos deficientes em fibras, vitamina C e hidratos de carbono."
McDougall acrescenta ainda que o leite e os ovos são as causas mais comuns de alergias à comida.

Então, o que necessita uma pessoa de saber para mudar de dieta?

Antes de mais, é conveniente ter conhecimentos básicos de nutrição, diz Samuel Klein, director do Center for Human Nutrition, na Washington University School of Medicine. "Elas devem ter a certeza de que estão a ingerir as quantidades necessárias de cálcio, zinco, ferro e vitamina D e, se necessário, tomar suplementos", diz Klein. "Cereais enriquecidos, pão e sumo de laranja podem ser boas fontes destes minerais e vitaminas."
Klein, um experto em obesidade, diz que menos de 30% das calorias deveriam ser fornecidas de gorduras e menos de 10% das que são saturadas.
Barnard acrescenta que os vegetarianos deveriam tomar suplementos de vitamina B12. (Ou ingerir alimentos que a tenham adicionada).
Em resumo, novos vegetarianos podem ficar descansados que a sua mudança de dieta é segura, dizem os entendidos. "Todas as pessoas que pretendem manter uma dieta com carne deveriam certamente consultar um médico, e provavelmente um dietista, de forma a encontrarem um caminho para uma melhor alimentação", diz Barnard.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Alcoolismo

Os problemas ligados ao álcool têm vindo a assumir uma gravidade crescente.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de 2.000 milhões de pessoas em todo o mundo que consomem regularmente bebidas alcoólicas.
No ano 2000, o consumo de álcool era responsável por quatro por cento da morbilidade a nível mundial, apenas inferior à associada ao tabagismo (4,1 por cento) e à hipertensão arterial. A OMS estima que, nesse ano, o alcoolismo tenha causado 1,8 milhões de mortes, o que corresponde a 3,2 por cento do total.
O consumo de álcool contribui mais do que qualquer outro factor de risco para a ocorrência de traumatismos, incapacidade prematura e morte nos países em desenvolvimento com baixa mortalidade. Relaciona-se com o surgimento e/ou desenvolvimento de numerosos problemas ou patologias agudas e crónicas de carácter físico, psicológico e social, constituindo, por isso, um importante problema de saúde pública.
A longo prazo, o consumo de grandes quantidades de bebidas alcoólicas – sobretudo se estiver associado a um mau estado nutricional – pode acarretar danos permanentes em órgãos vitais como o cérebro, o coração e o fígado.

Como se define um alcoólico?
De acordo com a OMS, o alcoólico é todo o indivíduo a quem o consumo excessivo de álcool afecta o estado físico, a sua economia e o seu ambiente familiar e social.

O que é o alcoolismo?
O alcoolismo ou dependência de álcool é uma doença, frequentemente crónica e progressiva, que se caracteriza pelo consumo regular e contínuo de bebidas alcoólicas, apesar de recorrência repetida de problemas relacionados com o álcool.
Como é que o álcool interfere no metabolismo?
O álcool é rapidamente absorvido pelo estômago e pelo intestino delgado. A presença de alimentos no estômago retarda a absorção do álcool neste órgão, mas o mesmo já não acontece em relação ao intestino, onde a absorção é muito mais rápida. Cerca de 30 a 90 minutos depois de ingerido, o álcool começa a ser absorvido pelo sangue (a velocidade desta absorção depende do teor e do grau de concentração de álcool da bebida ingerida) e a espalhar-se rapidamente através dos vasos sanguíneos, atingindo o coração, pulmões, rins e cérebro e todas as restantes partes do corpo.
A metabolização do álcool ocorre sobretudo no fígado, pela acção da enzima ADH. Quando o consumo é muito elevado ou frequente, ocorrem alterações no sistema enzimático.
Os rins, os pulmões e a pele são os principais órgãos de excreção do álcool.


Quais são os factores de risco de alcoolismo?
Nos adultos:

  • Antecedentes pessoais e história familiar relacionada com o alcoolismo. Está cientificamente demonstrado que há uma tendência genética, embora não necessariamente hereditária;

  • Ambiente sociocultural. A integração em famílias ou em meios sociais propensos ao consumo de álcool (inclusive por questões laborais – ter de frequentar festas, reuniões sociais, etc.), aumenta o risco do indivíduo consumir e vir a tornar-se dependente do álcool;

  • Situações imprevisíveis de rotura na vida quotidiana;

  • Distúrbios emocionais – pessoas deprimidas ou ansiosas têm maior propensão a criar dependência de substâncias psicoactivas, como o álcool, tabaco, entre outras.
Nos adolescentes:

  • Conflitos entre os pais, divórcio, separação ou abandono, de um ou de ambos os progenitores; 

  • História de hiperactividade na infância;

  • Dificuldades de adaptação à escola;

  • Dificuldades de aprendizagem.
 Como é que se fica dependente do álcool?
 O processo de dependência do álcool desenvolve-se como o de qualquer outra dependência, como por exemplo em relação ao tabaco, às drogas e outras substâncias psicoactivas.
Começa-se por experimentar beber, depois bebe-se pontualmente e daí passa-se a beber com regularidade, até criar dependência. Para algumas pessoas é um processo relativamente rápido.
É, porém, importante distinguir um problema de alcoolismo de uma bebedeira ocasional. Até porque algumas pessoas ficam embriagadas (intoxicação) com a ingestão de doses muito pequenas de bebidas alcoólicas.
 Quais são os sintomas do alcoolismo?
Há três factores importantes na identificação e configuração dos hábitos de bebida da pessoa: o volume de álcool ingerido durante um período de tempo, o volume de álcool ingerido numa só ocasião e as circunstâncias e contextos em que bebe.

  • Sentir grande necessidade de beber bebidas alcoólicas;

  • Incapacidade para parar de beber em determinada ocasião;

  • Síndroma da dependência;

  • Tolerância ao álcool. 
Deve enfatizar-se também que alguns dos sintomas que caracterizam um alcoólico em fase inicial são normalmente percebidos primeiro pelos seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Deve, pois, estar atento aos seguintes comportamentos e sintomas:
Beber muito em ocasiões sociais;

  •  Amnésia ou blackouts frequentes – quando, no dia a seguir, acorda sem nenhuma memória ou recordação da noite anterior ou de ter ingerido álcool em excesso; 

  •  Se utiliza subterfúgios para esconder a bebida alcoólica, como usar garrafas ou embalagens de bebidas não alcoólicas ou esconder as garrafas para que ninguém à volta perceba; ~

  • Irritação e agressividade acompanhadas com declarações de rejeição da dependência da bebida ou mesmo que deixou de beber de uma vez por todas; 

  • Medo, comportamentos obsessivos, sentimento de conspiração contra a sua pessoa; 

  • Cansaço, insónias, disfunções sexuais, depressão, ansiedade estão muitas vezes ligados a problemas com o álcool, designadamente com o abuso ou dependência;
Quais são as consequências, físicas e mentais, da dependência severa do álcool?
Dependem da duração da dependência e das quantidades de álcool ingeridas. As pessoas com dependência severa do álcool podem padecer de:

  • Depressão, ansiedade;

  • Danos cerebrais, com um quadro demencial progressivo; 

  • Alucinações; 

  • Desnutrição; 

  • Insuficiência hepática; 

  • Pancreatite crónica ou crises de pancreatite aguda; 

  • Insuficiência renal; 

  • Gastrites; 

  • Ulcera péptica (gástrica ou duodeno); 

  • Esofagites; 

  • Hepatite alcoólica; 

  • Cirrose hepática; 

  • Hipertensão; 

  • Síndroma de abstinência;

  • Síndroma de Wernicke; 

  • Síndroma de Korsakov; 

  • Tuberculose e pneumonia de origem bacteriana; 

  • Nos fumadores, verifica-se maior prevalência de bronquite crónica, de enfisema e de doença pulmonar obstrutiva crónica;

  • Anemia.
  
O que é a síndroma da abstinência?
É uma consequência da interrupção ou redução súbita do consumo excessivo de álcool. Resulta das alterações que ocorrem no sistema nervoso central pela activação excessiva do sistema neurovegetativo.
Esta síndroma caracteriza-se, fundamentalmente, pela ocorrência de ansiedade, irritabilidade, tremores, suores, náuseas, aumento da pulsação cardíaca, taquicardia, insónia, febre, entre outros sintomas.
Em geral, os primeiros sintomas da abstinência ocorrem durante as 24 horas que se seguem à última bebida ingerida. O pico é atingido entre as 36 e as 48 horas depois e, a partir daí, os sintomas começam a decrescer, acabando, em média, ao final de cerca de cinco dias.
Nas situações mais severas, o indivíduo pode ter convulsões, alucinações e entrar em delirium tremens.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Drogas

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica as suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco.
As drogas sintéticas são fabricadas num laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. Assim, o termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das actividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e o álcool.



Tipos
  • Depressivas - diminuem a actividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, clorofórmio, ópio, morfina, heroína.
  • Alucinogénicas (drogas pertubadoras) – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, MDMA ou ecstasy e DMT.
  • Estimulantes - produzem aumento da actividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os sentidos demasiado activos. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, GHB, metanfetamina, anfetaminas




Motivos associados ao uso de drogas
Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:


  • Recreação; 
  • Problemas pessoais e sociais; 
  • Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas; 
  • Sensação imediata de prazer que produzem; 
  • A facilidade de acesso e obtenção; 
  • Desejo ou impressão de que elas possam resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades; 
  • Fuga; 
  • Estimular; 
  • Acalmar; 
  • Ficar acordado ou dormir profundamente; 
  • Tentar parecer fixe; 
  • Emagrecer ou engordar; 
  • Esquecer ou memorizar; 
  • Fugir ou enfrentar; 
  • Aliviar dores, tensões, angústias, depressões; 
  • Aguentar situações difíceis, privações e carências; 
  • Encontrar novas sensações, novas satisfações;


O consumo de drogas ilícitas é um problema de saúde para os consumidores, pois pode provocar problemas como: doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo SIDA, hepatites e tuberculose.
O seu consumo provoca a dependência física e orgânica, que com o passar do tempo implica ingerir doses cada vez maiores com o objectivo de se evitar a síndroma de abstinência.
Existem inúmeros tipos de drogas, mas todas partilham de uma mesma característica que é a alteração do estado normal do organismo.
Assim, é necessário prevenir o consumo de drogas ilícitas que contribuem para diminuir a nossa qualidade de vida e assim não nos permitir levar um estilo de vida saudável.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tabagismo

Hoje em dia, muitas pessoas fumam. Mas na verdade poucas pensam no efeito do tabaco.
Quando se fuma um cigarro o seu efeito não é apenas físico. Aliás, a principal razão pela qual se começa a fumar é o seu efeito social, psicológico. Fumar, é visto culturalmente como um acto de afirmação, um símbolo de descontracção, sociabilidade, etc. Normalmente as pessoas começam a fumar dentro de um grupo de fumadores. Assim, fumar tem uma grande carga social. Muitas vezes, pensas que ao fumares junto dos teus amigos, vais ser melhor aceite por eles. No entanto não fumar é também uma forma de afirmação pessoal. Pois, ao não aderires ao que um grupo faz, mostra que és capaz de pensar por ti próprio e avaliares o risco que corres ao adoptar um comportamento.
Ao fumar um cigarro milhares de substâncias são produzidas e transportadas para os pulmões. Quando aí chegam vão ter efeito não só nos pulmões como no restante corpo, pois passam para a corrente sanguínea.
Algumas dessas substâncias são: nicotina, amoníaco, ácidos, monóxido de carbono, alcatrão e outros agentes que provocam o cancro. Podem provocar problemas respiratórios, tosse, diminuição do oxigénio no sangue.
Normalmente, as pessoas dizem que fumar acalma. É um erro! Isso diz-se porque, os fumadores quando não fumam, ficam muito ansiosos, e só depois de fumarem é que se sentem menos agitados. Quando isso acontece pode-se dizer que a pessoa está dependente.
No entanto, o tabaco é um excitante. Fumar um cigarro faz com que o coração bata mais depressa, se respire mais vezes, e a tensão arterial aumente.



Cancro

O fumo é responsável por 30% das mortes por cancro e 90% das mortes por cancro de pulmão. Os outros tipos de cancro relacionados com o uso do cigarro são: cancro de boca, laringe, faringe, esófago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.
O fumo está associado a um aumento de risco de uma diversidade de cancros. Dos quase 5000 componentes do tabaco, mais de 50 demonstraram ser carcinogénicos. Estima-se que 30% de todos os cancros, em países desenvolvidos, estão relacionados com o tabaco:

• Cancro do pulmão.
• Cancro da cavidade oral (lábios, boca, língua), laringe e faringe.
• Cancro do esófago.
• Cancro do pâncreas.
• Cancro da bexiga e rins.
• Cancro do colo do útero.



Doenças Cardiovasculares
25% das mortes causadas pelo uso do cigarro provocam doenças coronarianas

• Cardiopatia isquémica.
• Doença vascular periférica (arteriosclerose).
• Doença cerebrovascular (AVC).


Outras doenças
• Doenças relacionadas com hormonas (menopausa precoce, osteoporose).
• Doenças respiratórias (bronquite crónica, enfisema e asma).
• Doenças gastrointestinais (doença de refluxo gastro-esofágico, úlcera péptica).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Higiene

A higiene é o conjunto de meios para manter as condições favoráveis à saúde.

Os hábitos de higiene diários incluem não só a lavagem corporal mas também o tipo de alimentação, vestuário e calçado, as horas de sono diárias e a prática de exercício físico.

A higiene corporal tem como finalidade limpar a pele, cabelos, unhas, boca e dentes, eliminando poeiras, secreções e micróbios.
A protecção do corpo e a manutenção da saúde individual é também assegurada através do vestuário e do calçado, pois são eles que protegem o organismo contra as variações de temperatura, radiações solares e outros factores agressivos ao meio. O vestuário e o calçado devem ser confortáveis e devem estar sempre limpos, principalmente as peças que contactam directamente com o corpo, como por exemplo as cuecas e as meias.
Na nossa higiene pessoal é essencial lavar as mãos, principalmente antes das refeições, pois no decorrer do dia, as mãos são o elemento do nosso corpo que contacta directamente com tudo o que nos rodeia.
A higiene do sono, como por exemplo tomar banho antes de ir dormir, dormir com um pijama que seja praticamente lavado diariamente é essencial para passar uma noite descansada o que nos permite recuperar energias perdidas durante o dia.
Também a higiene dentária é importante para manter um estilo de vida saudável, pois se os dentes não forem escovados depois de cada refeição pode dar origem a formação de cáries.
Por último, a higiene alimentar é fundamental na prevenção de algumas doenças, assim, é necessário lavar os alimentos antes de os ingerir pois muitos deles contêm químicos prejudiciais a nossa saúde.
É relevante que todos nos tivéssemos práticas de uma boa higiene o que iria contribuir para melhorarmos o nosso estilo de vida.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Importância da actividade física

O que se entende por actividade física?
Pode dizer-se que actividade física é o conjunto de exercícios que um indivíduo, ou grupo de indivíduos, pratica que envolve gastos de energia e alterações orgânicas, através de movimentos corporais.

Qual a importância da actividade física?
A actividade física assume, como hoje em dia se sabe, um papel fundamental para o nosso bem - estar quer físico quer psicológico.

O exercício físico: 
  • Melhora as articulações, ossos, composição e postura corporal;
  • Melhora pressão arterial, sistema respiratório, função intestinal e circulação sanguínea;
  • Evita doenças cardiovasculares, diabetes e colesterol;
  • Contribui para a diminuição de peso;
  • Retarda o envelhecimento;
  • Promove o sono;
  • Aumenta a resistência física e a flexibilidade;
  • Aumenta a auto-estima e a auto-confiança;
  • Desenvolve capacidades psicomotoras;
  • Evita depressões;
  • Ajuda ao controlo do stress, ansiedade e pessimismo.


Quanto maior for o exercício físico, maior o gasto de energias e, consequentemente, maior o benefício para a saúde. Mas, no entanto, não é preciso uma prática exaustiva, pois a discrepância, em termos de saúde, entre um sujeito muito activo e um menos activo não é muito grande. É também de ter em conta que as actividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor frequência e vice - versa.
O ideal é praticar exercício físico 30 a 40 minutos por dia ou 3 a 5 vezes por semana. Tanto pode ser praticado num ginásio como em casa, neste último caso encontram-se mais benefícios, pois pode exercitar-se à hora que mais lhe convém. Aconselha-se aqui, o uso de equipamentos que facilmente pode encontrar no mercado, como as passadeiras, steps ou as bicicletas estáticas, o que importa é que estejam de acordo com a necessidade, com a preferência e com a aptidão física do indivíduo e que não tenha nenhum risco associado à prática dessa actividade.
Qualquer exercício é bom, contudo, o melhor é aquele que requer oxigénio e onde intervêm grandes massas musculares.




Veja aqui as calorias (Kcal) gastas, em média, em alguns exercícios físicos: 





Que faixa etária pode exercer a prática desportiva? 
Qualquer pessoa, de qualquer faixa etária, pode e deve praticar exercício físico, desde que reúna os “requisitos” necessários (ou seja, que tal não lhe seja prejudicial).
No entanto, há que diferenciar os tipos de exercícios aplicados, consoante a idade dos indivíduos. O tipo de exercícios a aplicar a um jovem, não poderão ser os mesmos que a um idoso que, devido à idade, tem já menos capacidade cardiovascular, menos força e menos flexibilidade muscular, ou seja, não estão tão aptos fisicamente.


A actividade física em crianças e jovens:

Nesta faixa etária, a actividade física, para além de importante para aquisição de habilidades psicomotoras, é também muito importante para o desenvolvimento intelectual que possibilitará um maior desempenho escolar e um melhor convívio social. No caso das crianças hiperactivas, a prática de exercício físico pode servir como “descargas energéticas”.




 A actividade física nos idosos:


 É certo que nesta etapa da vida, as capacidades físicas já não são as melhores como refere em cima, no entanto, está provado que os idosos obtém os mesmos benefícios que os jovens ao praticarem exercício físico. Antes de passarem à prática, os idosos devem sujeitar-se a rigorosos exames médicos e devem praticar apenas os exercícios que este lhes indicar, como a natação, a hidroginástica ou a caminhada.
No entanto, independentemente da faixa etária do individuo, existem precauções a tomar: hidrate-se muito bem, antes, durante e após o exercício físico. As líquidos mais indicados são a água e as bebidas desportivas; importante também, é fazer os alongamentos depois do exercício físico, de modo a evitar lesões e dores musculares.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Breve entrevista a um Personal Trainer

O grupo decidiu realizar uma entrevista a um Personal Trainer, visto que é um profissional que tem um conhecimento aprofundado sobre o tema em estudo.
Aqui fica a entrevista.


P1 - O que entende por estilo de vida saudável?
R1 - Portanto, um estilo de vida saudável é uma rotina diária que engloba actividade física, uma dieta saudável e sem vícios como fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em excesso.

P2 - O que considera uma alimentação saudável?
R2 - Uma alimentação saudável consiste em comer várias vezes ao dia, mais ou menos de 2 em 2 horas, beber pelo menos 1,5l por dia, evitar fritos, gorduras saturadas e hidrogenadas, evitar os refrigerantes, evitar alimentos com carga de glicemia elevada pois a sua capacidade de absorção é muito elevada. Para além da tentativa de seguir as recomendações antes indicadas, é imperativo tentar, ao máximo, uma dieta equilibrada e variada que inclua todos os elementos da roda dos alimentos.

P3 - Em que medida a prática de exercício físico contribui para uma vida saudável?
R3 - A prática de exercício físico permite melhorar os níveis de consumo máximo de oxigénio, permite melhorar também a aptidão cárdio-respiratória que leva a que se canse menos rapidamente e transparecerá uma maior vitalidade, contribui também para a perda de massa gorda, para a diminuição dos valores triglicéridos, previne a osteoporose, baixa a pressão arterial, previne lombalgias e reduz nível de glicemia.
O exercício físico deve ser praticado, segundo as recomendações da American College of Sports Medician, pelo menos 30 minutos na maior parte dos dias. No entanto, a sua prática difere consoante as diferentes faixas etárias. As actividades de maior impacto devem ser praticadas pelos jovens e pelas crianças, como o basquetebol ou a corrida. As pessoas mais idosas têm de ter um cuidado acrescentado. Mas, qualquer que seja a idade, é aconselhável que primeiro seja avaliado a nível de saúde, a partir do qual se desenhará um quadro de exercício físico.


A entrevista não foi muito longa, pois o grupo tentou focar-se essencialmente nos pontos principais do tema a tratar.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Alimentação

Uma alimentação correcta, é uma das características essenciais para obtermos o estilo de uma vida saudável, visto que está directamente relacionado com a saúde e com o nosso bem-estar.
A adopção de uma alimentação saudável contribui para prevenir doenças crónico degenerativas, tais como: a obesidade, a hipertensão, a diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras.
Para nos ajudar a ter uma alimentação equilibrada foi criada a Roda dos Alimentos em 1977, em Portugal (Sendo vindo alterada devido aos progressos científicos) para a Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”.
É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes.
Assim, a Rodas dos Alimentos transmite as orientações para uma alimentação saudável, ou seja, uma alimentação completa (comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente); equilibrada (comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado) e variada (comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano).
A nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária e cada um dos grupos apresentam funções e características nutricionais específicas, pelo que todos devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si. Por último, dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros de modo a assegurar a necessária variedade à nossa alimentação.

Os setes grupos e a proporção a ingerir na alimentação diária:

• Cereais e derivados, tubérculos – 28%
• Hortícolas – 23%
• Fruta – 20%
• Lacticínios – 18%
• Carnes, pescado e ovos – 5%
• Leguminosas – 4%
• Gorduras e óleos – 2%

-> Água: não tem um grupo próprio, está representada em todos eles, pois a água é um elemento que faz parte da constituição de quase todos os alimentos. No entanto, é fundamental que se beba água diariamente dependendo das necessidades de cada organismo. Normalmente varia entre 1,5 e 3 litros por dia.

Alimentos que em excesso podem ser prejudiciais à saúde:

(Estes são exemplos de alimentos de alimentos especialmente ricos em açúcar. O consumo deste tipo de alimentos deve ser feito, preferencialmente, no final das refeições, e a sua ingestão não deve ser diária mas sim restrita a ocasiões festivas)

• Refrigerantes
• Chocolates
• Bolos
• Compotas
• Rebuçados
• Entre outros…

Outros alimentos que contém sal ou a sua confecção contenha normalmente sal, também devemos evitar, pois a quantidade de sal (quimicamente designado por cloreto de sódio – NaCl) ingerida por dia deve ser inferior a 5g. A melhor forma de satisfazer esta recomendação é moderar não só o consumo de produtos salgados:

• Produtos de salsicharia/charcutaria
• Enlatados
• Batatas fritas
• Aperitivos
• Sal nos cozinhados
• Entre outros…

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Metodologia

Para a realização deste trabalho iremos utilizamos, essencialmente, dois tipos de pesquisa:
  1. Pesquisa documental: Internet, Artigos de revistas e um trabalho realizado por um aluno do curso de Ciências do Desporto.
  2. Pesquisa não documental: Entrevista a um Personal Trainer.
Optamos por recorrer a estas fontes de informação de modo a obter informação fidigna e credível.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Introdução

Somos alunas do 12º ano da Escola Secundária Padre António Vieira, do curso de Línguas e Humanidades e estamos a desenvolver um trabalho no âmbito da disciplina de educação física.
O tema escolhido por nós tem como base os Estilos de Vida Saudável. Este conceito inclui vários aspectos tais como, a saúde preventiva, uma correcta nutrição, exercícios regular e evitar substâncias nocivas ao organismo, que se relacionam entre si, influenciado a nossa saúde física, mental espiritual e social.
Assim, ao longo do nosso trabalho, iremos desenvolver aspectos como a importância do exercício físico, hábitos de alimentação correcta, os malefícios do tabaco, álcool e drogas e as doenças que podemos prevenir (diabetes, colesterol, hipertensão, etc..) ao adoptarmos uma vida saudável.