segunda-feira, 22 de março de 2010

Conclusão

Após a realização deste trabalho obtivemos um conhecimento mais aprofundado sobre as diversas áreas que desenvolvemos, nomeadamente, da prática do exercício físico, do que é uma alimentação saudável e as suas novas vertentes alimentares, como o vegetarianismo, dos malefícios do tabaco, do álcool e das drogas e também da importância da higiene para o nosso bem estar físico e psicológico. Deste modo, podemos constatar que um estilo de vida saudável não é algo difícil de conseguir alcançar.
Na nossa opinião, um estilo de vida saudável é algo que contribui, bastante, para o nosso bem estar, devendo haver uma maior consciencialização por parte de toda a população, jovens, adultos e idosos, levando-os, assim, a uma prática de vida saudável. Também sabemos que existe uma certa divulgação do tema mas que, mesmo assim, existe um número muito escasso de aderência a esta prática. 
Uma boa aposta para a divulgação deste tema é, exactamente, o uso das novas tecnologias, visto que, cada vez mais, existe uma forte ligação entre os indivíduos e estas. Um bom exemplo desta constatação é o uso da Wii, uma consola, com jogos que promovem a actividade física. Assim, decidimos realizar o trabalho proposto pela professora num blog tendo como objectivo a promoção deste.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vegetarianismo - Vantagens e Desvantagens

Actualmente, a dieta vegetariana ganhou extrema popularidade em todo o mundo. Diz-se que é a chave para uma vida saudável. Algumas organizações que trabalham em prol dos direitos dos animais são estritamente contra o consumo de carne, peixe ou aves. A dieta vegetariana consiste tipicamente de grãos, vegetais e frutas. Estes são, sem dúvida, bons para a saúde. Mas alguma vez reflectiu se as refeições vegetarianas seriam completas a nível nutricional? Será que conseguem preencher todas as necessidades nutricionais do organismo? Como veremos a seguir, há vantagens e desvantagens de se ser vegetariano.



Vantagens de se ser vegetariano

A dieta vegetariana inclui principalmente grãos, frutos secos, cereais, sementes, feijões, vegetais e frutos. Portanto, é rica em fibra, ácido fólico e vitamina C. Vegetais e frutos proporcionam vitaminas e minerais que são essenciais para um corpo saudável. Feijões, Tofu e sementes são algumas boas fontes de proteína. Os vegetais consistem em fitoquímicos, que previnem algumas doenças crónicas. Vegetais verdes folhosos são ricos em antioxidantes. Vegetais e frutos proporcionam também açúcares naturais e enzimas benéficas.
Este tipo de dieta tem um baixo teor de gorduras, colesterol e gorduras saturadas. Como resultado, minimiza o risco de aumento de peso. Isto, por sua vez, reduz as possibilidades de desenvolvimento de problemas associados à obesidade. A dieta vegetariana é também útil para uma perda de peso saudável e para ajudar a baixar os níveis de colesterol e a diminuir o risco de várias condições tais como pressão sanguínea alta, doenças cardiovasculares, diabetes, artrite reumatóide, osteoporose, doenças hepáticas, pedras nos rins e cancro. Devido à ingestão de grande quantidade de fibra alimentar, a saúde digestiva é melhorada. O vegetarianismo protege também de doenças ligadas ao consumo de determinados alimentos como a doença das aves, a doença das vacas loucas, parasitas intestinais, etc...



Desvantagens de se se vegetariano
 
Embora a dieta vegetariana proporcione todos os nutrientes essenciais, há determinados nutrientes que podemos obter em maiores quantidades a partir da carne ou do peixe. A dieta vegetariana tem um teor reduzido de proteína, cálcio, vitamina B12, ferro e zinco. A vitamina B12 é encontrada em produtos de soja, cereais fortificados e produtos animais em quantidade abundante. A carne é considerada a principal fonte de vitamina B12. O leite de soja, leite e outros produtos lácteos são ricas fontes de vitamina D. carne, frango, peixe e aves contêm grandes quantidades de ferro e zinco. O leite, o queijo e o iogurte são excelentes fontes de cálcio. Estes nutrientes não são encontrados em grande quantidade na dieta vegetariana. A carne é uma fonte rica de proteína e contém todos os aminoácidos essenciais ao organismo. O fósforo presente na carne é mais facilmente absorvido que aquele presente nos legumes e nos cereais.
A dieta vegetariana não é aconselhada a culturistas ou a atletas de alta competição, uma vez que requerem uma dieta com alto teor de proteínas. Uma dieta com quantidade insuficiente de hidratos de carbono e proteínas pode levar à anemia. Problemas a nível intestinal são muitas vezes observados nos vegetarianos. Se a sua dieta estiver totalmente livre de gorduras, então não é saudável, uma vez que são necessárias determinadas quantidades de colesterol e gorduras para o desenvolvimento do sistema nervoso e para o funcionamento normal do organismo.



Embora hajam determinadas desvantagens em seguir uma dieta vegetariana, esta definitivamente oferece vantagens a nível de saúde. Se planear correctamente a sua dieta, pode ultrapassar o problema das deficiências nutricionais e melhorar a sua condição física e saúde geral. Afinal, a alimentação saudável é a chave para uma vida saudável.

terça-feira, 2 de março de 2010

OPÇÃO - Dieta Vegetariana mais saudável

Muitas são as pessoas que actualmente estão a mudar para uma dieta vegetariana. Quer porque sentem necessidade de baixar os níveis de colesterol, porque gostavam de encontrar o peso ideal ou simplesmente porque se peocupam com os animais.
Mas até que ponto é esta mudança segura? Sem carne, ou mesmo lacticínios, na sua dieta, será que lhes faltam alguns nutrientes importantes? Provavelmente não, dizem os nutricionistas. Desde que tenham o cuidado de ingerir uma variedade de comidas podem ser geralmente mais saudáveis do que os que seguem dietas tradicionais no ocidente.
"O governo federal e a American Dietetic Association concluíram que as dietas vegetarianas são nutricionalmente consistentes", diz Neal Barnard, presidente da Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM), uma organização sem fins lucrativos cujo principal enfoque é na medicina preventiva.
Os estudos levados a efeito concluíram que os vegetarianos, na verdade, se alimentam bem melhor que os não-vegetarianos, segundo Barnard. Conseguem melhores quantidades de fibra, ferro, muitas vitaminas e outros componentes anti-cancerígenos.

"Praticamente todos os nossos nutrientes essenciais provêm das plantas", afirma John McDougall, fundador do McDougall Plan for Healthy Living (Plano McDougall para Vida Saudável). "As plantas produzem 11 de 13 vitaminas. A B12, produzida por bactérias, é a única que não é fornecida em quantidades adequadas por uma dieta vegetariana."
McDougall acrescenta ainda que uma dieta baseada em plantas promove perda de peso, mas, mais importante, pode reverter doenças sérias, como as cardíacas, sem uso de medicamentos.
Um exemplo apontado ainda por McDougall é um estudo recente nos Archives of Internal Medicine, feito sobre um grupo de Adventistas do Sétimo Dia da Califórnia, composto principalmente por vegetarianos. Este estudo, em que se acompanharam 34192 pessoas durante 12 anos, concluíu que estas tinham uma esperança média de vida 10 anos superior à média da população.
Barnard acrescenta ainda que os Americanos sofrem por comer demasiado, não por falta de comida (em Portugal o cenário é semelhante). O americano típico consome demasiadas gorduras, colesterol e proteína animal, o que contribui para níveis elevados de obesidade, doenças cardíacas, cancro, osteoporose e doenças renais. "Os vegetarianos têm um risco 40% inferior de virem a sofrer de cancro e um risco muito menor de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, doenças renais e outros problemas comuns entre os que comem carne. Os vegetarianos também vivem mais e gozam de melhor saúde".
Então, trocar a carne por vegetais é saudável. E acerca de produtos lácteos e ovos? "O leite é carne líquida", afirma McDougall. "Compara os macronutrientes do queijo e do bife - são os mesmos. Ambos contêm níveis similares de colesterol, gordura e proteína animal, e são ambos deficientes em fibras, vitamina C e hidratos de carbono."
McDougall acrescenta ainda que o leite e os ovos são as causas mais comuns de alergias à comida.

Então, o que necessita uma pessoa de saber para mudar de dieta?

Antes de mais, é conveniente ter conhecimentos básicos de nutrição, diz Samuel Klein, director do Center for Human Nutrition, na Washington University School of Medicine. "Elas devem ter a certeza de que estão a ingerir as quantidades necessárias de cálcio, zinco, ferro e vitamina D e, se necessário, tomar suplementos", diz Klein. "Cereais enriquecidos, pão e sumo de laranja podem ser boas fontes destes minerais e vitaminas."
Klein, um experto em obesidade, diz que menos de 30% das calorias deveriam ser fornecidas de gorduras e menos de 10% das que são saturadas.
Barnard acrescenta que os vegetarianos deveriam tomar suplementos de vitamina B12. (Ou ingerir alimentos que a tenham adicionada).
Em resumo, novos vegetarianos podem ficar descansados que a sua mudança de dieta é segura, dizem os entendidos. "Todas as pessoas que pretendem manter uma dieta com carne deveriam certamente consultar um médico, e provavelmente um dietista, de forma a encontrarem um caminho para uma melhor alimentação", diz Barnard.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Alcoolismo

Os problemas ligados ao álcool têm vindo a assumir uma gravidade crescente.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de 2.000 milhões de pessoas em todo o mundo que consomem regularmente bebidas alcoólicas.
No ano 2000, o consumo de álcool era responsável por quatro por cento da morbilidade a nível mundial, apenas inferior à associada ao tabagismo (4,1 por cento) e à hipertensão arterial. A OMS estima que, nesse ano, o alcoolismo tenha causado 1,8 milhões de mortes, o que corresponde a 3,2 por cento do total.
O consumo de álcool contribui mais do que qualquer outro factor de risco para a ocorrência de traumatismos, incapacidade prematura e morte nos países em desenvolvimento com baixa mortalidade. Relaciona-se com o surgimento e/ou desenvolvimento de numerosos problemas ou patologias agudas e crónicas de carácter físico, psicológico e social, constituindo, por isso, um importante problema de saúde pública.
A longo prazo, o consumo de grandes quantidades de bebidas alcoólicas – sobretudo se estiver associado a um mau estado nutricional – pode acarretar danos permanentes em órgãos vitais como o cérebro, o coração e o fígado.

Como se define um alcoólico?
De acordo com a OMS, o alcoólico é todo o indivíduo a quem o consumo excessivo de álcool afecta o estado físico, a sua economia e o seu ambiente familiar e social.

O que é o alcoolismo?
O alcoolismo ou dependência de álcool é uma doença, frequentemente crónica e progressiva, que se caracteriza pelo consumo regular e contínuo de bebidas alcoólicas, apesar de recorrência repetida de problemas relacionados com o álcool.
Como é que o álcool interfere no metabolismo?
O álcool é rapidamente absorvido pelo estômago e pelo intestino delgado. A presença de alimentos no estômago retarda a absorção do álcool neste órgão, mas o mesmo já não acontece em relação ao intestino, onde a absorção é muito mais rápida. Cerca de 30 a 90 minutos depois de ingerido, o álcool começa a ser absorvido pelo sangue (a velocidade desta absorção depende do teor e do grau de concentração de álcool da bebida ingerida) e a espalhar-se rapidamente através dos vasos sanguíneos, atingindo o coração, pulmões, rins e cérebro e todas as restantes partes do corpo.
A metabolização do álcool ocorre sobretudo no fígado, pela acção da enzima ADH. Quando o consumo é muito elevado ou frequente, ocorrem alterações no sistema enzimático.
Os rins, os pulmões e a pele são os principais órgãos de excreção do álcool.


Quais são os factores de risco de alcoolismo?
Nos adultos:

  • Antecedentes pessoais e história familiar relacionada com o alcoolismo. Está cientificamente demonstrado que há uma tendência genética, embora não necessariamente hereditária;

  • Ambiente sociocultural. A integração em famílias ou em meios sociais propensos ao consumo de álcool (inclusive por questões laborais – ter de frequentar festas, reuniões sociais, etc.), aumenta o risco do indivíduo consumir e vir a tornar-se dependente do álcool;

  • Situações imprevisíveis de rotura na vida quotidiana;

  • Distúrbios emocionais – pessoas deprimidas ou ansiosas têm maior propensão a criar dependência de substâncias psicoactivas, como o álcool, tabaco, entre outras.
Nos adolescentes:

  • Conflitos entre os pais, divórcio, separação ou abandono, de um ou de ambos os progenitores; 

  • História de hiperactividade na infância;

  • Dificuldades de adaptação à escola;

  • Dificuldades de aprendizagem.
 Como é que se fica dependente do álcool?
 O processo de dependência do álcool desenvolve-se como o de qualquer outra dependência, como por exemplo em relação ao tabaco, às drogas e outras substâncias psicoactivas.
Começa-se por experimentar beber, depois bebe-se pontualmente e daí passa-se a beber com regularidade, até criar dependência. Para algumas pessoas é um processo relativamente rápido.
É, porém, importante distinguir um problema de alcoolismo de uma bebedeira ocasional. Até porque algumas pessoas ficam embriagadas (intoxicação) com a ingestão de doses muito pequenas de bebidas alcoólicas.
 Quais são os sintomas do alcoolismo?
Há três factores importantes na identificação e configuração dos hábitos de bebida da pessoa: o volume de álcool ingerido durante um período de tempo, o volume de álcool ingerido numa só ocasião e as circunstâncias e contextos em que bebe.

  • Sentir grande necessidade de beber bebidas alcoólicas;

  • Incapacidade para parar de beber em determinada ocasião;

  • Síndroma da dependência;

  • Tolerância ao álcool. 
Deve enfatizar-se também que alguns dos sintomas que caracterizam um alcoólico em fase inicial são normalmente percebidos primeiro pelos seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Deve, pois, estar atento aos seguintes comportamentos e sintomas:
Beber muito em ocasiões sociais;

  •  Amnésia ou blackouts frequentes – quando, no dia a seguir, acorda sem nenhuma memória ou recordação da noite anterior ou de ter ingerido álcool em excesso; 

  •  Se utiliza subterfúgios para esconder a bebida alcoólica, como usar garrafas ou embalagens de bebidas não alcoólicas ou esconder as garrafas para que ninguém à volta perceba; ~

  • Irritação e agressividade acompanhadas com declarações de rejeição da dependência da bebida ou mesmo que deixou de beber de uma vez por todas; 

  • Medo, comportamentos obsessivos, sentimento de conspiração contra a sua pessoa; 

  • Cansaço, insónias, disfunções sexuais, depressão, ansiedade estão muitas vezes ligados a problemas com o álcool, designadamente com o abuso ou dependência;
Quais são as consequências, físicas e mentais, da dependência severa do álcool?
Dependem da duração da dependência e das quantidades de álcool ingeridas. As pessoas com dependência severa do álcool podem padecer de:

  • Depressão, ansiedade;

  • Danos cerebrais, com um quadro demencial progressivo; 

  • Alucinações; 

  • Desnutrição; 

  • Insuficiência hepática; 

  • Pancreatite crónica ou crises de pancreatite aguda; 

  • Insuficiência renal; 

  • Gastrites; 

  • Ulcera péptica (gástrica ou duodeno); 

  • Esofagites; 

  • Hepatite alcoólica; 

  • Cirrose hepática; 

  • Hipertensão; 

  • Síndroma de abstinência;

  • Síndroma de Wernicke; 

  • Síndroma de Korsakov; 

  • Tuberculose e pneumonia de origem bacteriana; 

  • Nos fumadores, verifica-se maior prevalência de bronquite crónica, de enfisema e de doença pulmonar obstrutiva crónica;

  • Anemia.
  
O que é a síndroma da abstinência?
É uma consequência da interrupção ou redução súbita do consumo excessivo de álcool. Resulta das alterações que ocorrem no sistema nervoso central pela activação excessiva do sistema neurovegetativo.
Esta síndroma caracteriza-se, fundamentalmente, pela ocorrência de ansiedade, irritabilidade, tremores, suores, náuseas, aumento da pulsação cardíaca, taquicardia, insónia, febre, entre outros sintomas.
Em geral, os primeiros sintomas da abstinência ocorrem durante as 24 horas que se seguem à última bebida ingerida. O pico é atingido entre as 36 e as 48 horas depois e, a partir daí, os sintomas começam a decrescer, acabando, em média, ao final de cerca de cinco dias.
Nas situações mais severas, o indivíduo pode ter convulsões, alucinações e entrar em delirium tremens.